Ney Santos (PSC) deve ficar preso por cinco dias.
Ele é suspeito de cometer crimes como lavagem de dinheiro.
A Justiça de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, decretou nesta sexta-feira (17) a prisão temporária do candidato a deputado federal pelo PSC Ney Santos. Com a decisão, Santos deve ficar preso por cinco dias.
Segundo a polícia, ele é suspeito de acumular de forma criminosa um patrimônio de R$ 100 milhões, desde que saiu da cadeia, há quatro anos. Santos é investigado por lavagem de dinheiro, estelionato e adulteração de combustível.
O candidato foi alvo de uma operação da Polícia Civi, que apreendeu documentos, computadores, anotações pessoais e até uma Ferrari, avaliada em R$ 1,5 milhão, em imóveis e estabelecimentos comerciais de propriedade dele.
Às 19h20, o G1 procurou o advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, que defende Santos, mas um homem atendeu o telefone e disse que ele não poderia falar naquele momento.
Na quarta (15), o candidato reclamou: "tudo isso não passa de perseguição política. Estamos em primeiro lugar nas pesquisas e estamos incomodando bastante aqui na cidade (Embu, na Grande São Paulo). Estamos acabando com a máfia dos políticos da região. Por que não fizeram isso antes? Por que só agora, a 18 dias das eleições?", questionou.
As declarações foram dadas na delegacia seccional de Taboão da Serra, para onde a Ferrari foi levada. Santos, no entanto, evitou dar nomes dos políticos que estariam promovendo esta perseguição.
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