Confira as estreias de 15/10/2010


Comédia romântica 'Juntos pelo acaso' traz rainha do gênero, Katherine Heigl.
Ana Paula Arósio interpreta professora homossexual em 'Como esquecer'.


'JUNTOS PELO ACASO'
(Life as we know it)
EUA, 2010 / comédia romântica
Direção: Greg Berlanti
Elenco: Katherine Heigl, Josh Duhamel.
Crítica: O grande trunfo de "Juntos pelo acaso" não está na história em si, mas nos divertidos diálogos e situações colocadas aos personagens. O diretor Greg Berlanti, criador da nova série televisiva "No ordinary family" (canal Sony, no Brasil), consegue aproveitar todo o humor do roteiro em contraponto à previsibilidade do que se vê na tela. No duelo entre o drama, o romance e a comédia, o que tem se visto nos melhores filmes do gênero dos últimos dois anos, como "500 dias com ela" e "Amor à distância", o foco é o humor. Faz sentido quando a ideia maior, aqui, é agradar ao público feminino e ao masculino. (Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)


'COMO ESQUECER'
(Idem)
Brasil, 2010/ drama
Direção: Malu de Martino
Elenco: Ana Paula Arósio, Murilo Rosa, Natália Lage
Crítica: "Como esquecer" é um filme sobre deixar de lado velhas rotinas para abraçar o novo, seja ele um amor, uma casa ou um grupo de amigos. Sem saber lidar com a dor, Júlia se fecha em si mesma e passa evitar as pessoas, tem dificuldades para preparar suas aulas e não poupa ninguém de seu mau humor e ódio do mundo. Se por um lado há uma boa dose de previsibilidade na trama de "Como esquecer", por outro, a sólida interpretação de Ana Paula traz um vigor muito bem-vindo ao filme. Júlia é uma personagem chata, beira o insuportável, mas a atriz é capaz de trazer à tona sua essência humana e fazer com que o público simpatize e torça por ela, ao menos, o mínimo necessário. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

'CONTOS DA ERA DOURADA'
(Tales from the golden age)
Romênia, 2009 / Comédia
Direção: Cristian Mungiu, Ioana Uricaru, Hanno Höfer, Rãzvan Mãrculescu, Constantin Popescu.
Elenco: Diana Cavaliotti, Radu Iacoban, Tania Popa
Crítica:  Na comédia romena "Contos da era dourada" há aspectos com os quais o espectador brasileiro pode identificar-se de imediato. O principal deles: a criatividade com que pessoas comuns desenvolvem esquemas para contornar os absurdos do cotidiano, no caso do filme, na época do regime de Nicolae Ceausescu (1918-1989). Na prática, "Contos da era dourada" é um estudo bem-humorado sobre o "jeitinho" romeno. Uma fina ironia percorre os seis episódios. Em todos os episódios, o aspecto humano - e universal - fica em evidência, evitando que o foco político torne a comédia excessivamente local. Impossível não compreender as motivações amorosas do solitário Grigore, cuja mulher o ignora completamente em casa. Tanto quanto a angústia do prefeito de uma aldeia (Teodor Corban, da comédia "A Leste de Bucareste") quando tem de dar conta dos preparativos para receber com toda a pompa e muita comida a visita de dirigentes do partido, retratada em "A lenda da comitiva oficial" - o segmento que tem um dos finais mais engraçados de todo o filme.(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)

'AVATAR - EDIÇÃO ESPECIAL'
(Avatar: Special Edition)
EUA, 2009/ ficção científica
Direção: James Cameron
Elenco: Sigourney Weaver, Sam Worthington
Crítica:  Depois de bater o recorde de bilheteria nos cinemas mundiais (em menos de sete semanas, faturou mais de US$ 2 bilhões), a onda azul de "Avatar" volta aos cinemas com uma versão ampliada da trama, com exibição apenas em salas 3D e IMAX. Mas, antes de fazer filas nas salas de projeção, é importante o espectador saber que os oito minutos adicionais em nada alteram a dinâmica da produção. A espetacular ficção científica de James Cameron exala grandeza por onde quer que se olhe. E o fato de voltar a ser exibida após quase um ano de sua estreia, com tão poucos atrativos, só demonstra que a tese é verdadeira. Entre o conteúdo e a estética, fica clara a preferência pelo segundo, no show da caríssima tecnologia digital, que responde por 60 por cento das imagens. Com um custo estimado em US$ 500 milhões, a cobrança sobre o resultado do que se vê na tela é, na mesma medida, superlativa.(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)

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