Número de operários mortos na Sibéria foi atualizado de 7 para 8.
Não há informações sobre situação de 20 socorristas; trabalho foi suspenso.
Após um segunda explosão, o comando das operações de resgate perdeu contato com 20 colegas que entraram na mina de carvão de Raspadskaya, na Sibéria (Rússia). A informação é da agência de notícias Itar-Tass, que cita como fonte um funcionário da mineradora. O número de mortos subiu de 7 para 8. As operações de resgate foram paralisadas.
A segunda explosão ocorreu por volta das 18h (horário de Brasília), cerca de quatro horas depois da primeira, quando havia 359 mineiros no subsolo. A maioria conseguiu chegar à superfície em segurança, entre os quais 24 feridos.
A equipe que está agora isolada procurava resgatar 66 operários que ficaram presos no subsolo.
O ministro de Emergências russo, Serguei Shoigum, informou imediatamente ao presidente russo, Dmitri Medvedev, e ao primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, sobre o acidente e as operações de resgate dos trabalhadores.
Fundada em 1973, Raspadskaya era uma das maiores produtoras de coque da Rússia. Coque é um tipo de combustível derivado do carvão betuminoso que pode ser utilizado na produção de ferro gusa. Suas reservas totais de carvão são estimadas em 782 milhões de toneladas.
O maior acidente em minas dos últimos 60 anos na Rússia ocorreu em março de 2007, quando 108 trabalhadores morreram por causa de uma explosão na Ulianóvskaya, também em Kémerovo. Dois meses depois, 38 morreram após explosão de metano na mina de carvão Yubiléinaya, na mesma região.
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