Estado norte-americano intima Google por dados coletados via Wi-Fi


Procurador-geral de Connecticut pediu informações à empresa nesta segunda.
Missouri abriu inquérito na sexta; Austrália pediu investigação no domingo.



Carro Google Street ViewCarro do Google Street View em atuação no Brasil.
(Foto: Gustavo Petró/G1)
O procurador-geral do estado de Connecticut, nos Estados Unidos, pediu informações ao Google nesta segunda-feira (7) sobre se a empresa coletou dados pessoais e corporativos sem permissão por meio de redes de internet sem fio (Wi-Fi).
Em carta enviada ao advogado do Google, o procurador-geral Richard Blumenthal pediu informações detalhadas sobre quaisquer dados que teriam sido coletados de redes Wi-Fi no estado norte-americano e como as informações teriam sido usadas.
No mês passado, o popular site de buscas admitiu que os carros que tiravam fotos de ruas em todo o mundo para o seu serviço Google Street View coletaram, durante anos, dados como e-mails e senhas de redes Wi-Fi abertas.
“A coleta de dados de redes Wi-Fi abertas aqui é muito perturbadora, potencialmente uma invasão de privacidade”, disse Blumenthal em comunicado. “Meu gabinete avaliará se houve violação de leis”, completou.
O Google afirmou que continuará cooperando com as autoridades.
Em maio, a companhia afirmou que a coleta das informações foi acidental. O Google pretendia coletar dados sobre centros Wi-Fi para outros serviços de localização.
O estado do Missouri também abriu um inquérito sobre o caso na sexta-feira (4), enquanto no domingo (6) a Procuradoria-geral da Austrália pediu à polícia do país que abrisse uma investigação sobre a possível quebra de leis de privacidade de telecomunicações pelo Google.

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