“Miss Pole Dance Brasil” elege melhor dançarina da modalidade
Candidatas apresentaram coreografias na barra durante evento em São Paulo
Com figurinos curtos e coloridos, maquiagem reforçada e torcida na platéia, 27 mulheres disputaram o título de Miss Pole Dance Brasil nesta segunda-feira, durante um evento realizado em São Paulo.
Divididas nas categorias “amadora” e “profissional”, as candidatas foram avaliadas nos quesitos artístico, execução e técnico. A maior pontuação foi da paulistana Eduarda Ribeiro, de 27 anos. Vencedora do campeonato, a dançarina já tinha experiência em outras modalidades antes de começar a praticar pole dance, há dois anos. “A primeira vez que vi, me apaixonei, percebi que não tinha nada a ver com strip tease”, conta.
As pole dancers dizem ainda encontrar dificuldade para serem levadas a sério como artistas ou esportistas. Essa também é a queixa de Iara Vaz, que veio de Teresina (PI) para concorrer. “Senti resistência lá onde moro, por acharem que era vulgar”, diz. Com 23 anos ela dança há mais de um ano e diz que com a atividade conseguiu perder a timidez. “Além de trabalhar muito o corpo, a mulher passa a se valorizar, tem confiança no dia a dia, trabalho e relacionamento”, avalia.
O Pole Dance é considerado recente no Brasil, assim como os concursos. Mesmo as profissionais mais experientes não têm, em geral, mais de três anos de treino. A dança ganhou adeptas depois da novela "Duas Caras", exibida pela Rede Globo em 2007, que mostrava a personagem da atriz Flávia Alessandra dançando na barra.
Experiência anterior
Assim como a recém eleita Miss, muitas concorrentes já tinham formação em outras danças ou ginástica e migraram para o pole. É o caso da campeã brasileira e sul americana, Rafaela Montanaro, que começou a dançar na barra há menos de dois anos. “Já tinha a força e a flexibilidade, só tive que adaptar os movimentos”, diz ela, que agora se dedica só a esse estilo e vai disputar o campeonato mundial em outubro.
Experiência anterior
Assim como a recém eleita Miss, muitas concorrentes já tinham formação em outras danças ou ginástica e migraram para o pole. É o caso da campeã brasileira e sul americana, Rafaela Montanaro, que começou a dançar na barra há menos de dois anos. “Já tinha a força e a flexibilidade, só tive que adaptar os movimentos”, diz ela, que agora se dedica só a esse estilo e vai disputar o campeonato mundial em outubro.
No palco fica clara a mistura de influências e técnicas que cada concorrente carrega no currículo. Stela Guimarães, por exemplo, é a caçula da competição, com 19 anos, e começou na dança na barra depois que lesões no joelho a impediram de continuar na ginástica olímpica. “Consegui recuperar no pole toda a parte acrobática”, conta. Já Karla Kalili, 24 anos, juntou o conhecimento que tinha em dança do ventre com os movimentos no pole, o que batizou como “pole ventre”.
“Mister” Pole Dance
E quem disse que dançar na barra é exclusividade feminina? Richard Leste era um dos mais animados da platéia e comentou os movimentos das meninas com ar de avaliador: “Ela dança legal, mas tem que perder o medo do ferro”, apontou. Adepto da modalidade há um ano, ele conheceu os movimentos trabalhando na noite como dançarino. “Há mulheres que fazem trabalhos masculinos também, não tem caminhoneira?”, questiona sobre sua especialização na barra.
E quem disse que dançar na barra é exclusividade feminina? Richard Leste era um dos mais animados da platéia e comentou os movimentos das meninas com ar de avaliador: “Ela dança legal, mas tem que perder o medo do ferro”, apontou. Adepto da modalidade há um ano, ele conheceu os movimentos trabalhando na noite como dançarino. “Há mulheres que fazem trabalhos masculinos também, não tem caminhoneira?”, questiona sobre sua especialização na barra.
A tendência é confirmada por Tatiara Geovana, dona de um estúdio de pole dance em Uberlândia. Ela abriu aulas só para homens em função da procura desse público.
Já Michelle Souza, 26 anos, faz apresentações junto com o marido. Ela é artista de circo e incluiu a barra nas coreografias da dupla. “A gente tenta não ser muito erótico. Passamos para o pole o que já fazíamos em tecido e outras acrobacias aéreas”, explica.
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