"Hacker mais sexy do mundo" faz parte de quadrilha presa nos EUA

"Hacker mais sexy do mundo" faz parte de quadrilha presa nos EUA

Kristina Svechinskaya, de 21 anos, teria invadido e desviado dinheiro de contas bancárias nos Estados Unidos

por Redação Galileu
O FBI, órgão equivalente à Polícia Federal no Brasil, desmontou no começo deste mês uma quadrilha responsável por um esquema de fraudes na internet que conseguiu desviar milhões de dólares de centenas de contas bancárias. Entre os detidos está a estudante Kristina Svechinskaya, de 21 anos, que está sendo chamada pelaimprensa americana de "a hacker mais sexy do mundo".
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Imagens pessoais de Kristina Svechinskaya foram divulgadas pela imprensa americana
Para a revista New York, Kristina pode ser comparada a Anna Chapman, uma espiã russa presa em junho que ficou conhecida mundialmente por sua beleza. Fotos pessoais da hacker de origem russa foram encontradas em sites de relacionamento e divulgadas em diversos sites e blogs americanos.
De acordo com reportagem da revista New York, Kristina teria utilizado um software especial para invadir e desviar dinheiro das contas bancárias das pessoas. O dinheiro desviado seria depositado em uma das cinco contas bancárias que ela havia criado para fins de lavagem de dinheiro, disse o FBI. Em seguida, ela transferia o montante para os líderes da quadrilha no leste europeu.
Segundo o FBI, boa parte da quadrilha era composta por estudantes de origem estrageira - a maioria do leste europeu - que eram contratados para abrir contas em diversos bancos americanos usando o visto de trabalho temporário. O dinheiro roubado era desviado para essas contas e, em seguida, enviadas para bancos na Europa.
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Kristina Svechinskaya foi detida em uma operação que levou mais de 80 pessoas à prisão

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Kristina Svechinskaya foi comparada à espiã russa Anna Chapman, presa no começo do ano
A fraude
Mais de 80 pessoas foram presas e acusadas de abrir contas bancárias falsas para dar suporte a hackers que roubavam os fundos de contas de pessoas físicas e empresas. Os hackers utilizaram um software conhecido como "Cavalo de Tróia", ou "Trojan" chamado Zeus, que depois de instalado roda silenciosamente nos computadores e pode roubar dados de acesso, como nomes de usuários, contas de e-mail e senhas bancárias.
O programa Zeus ganhava acesso ao computador depois que a vítima clicava em um link ou tentava abrir um arquivo infectado anexado a uma mensagem de e-mail aparentemente legítima. Com o programa ativo, os hackers monitoravam secretamente as atividades nos computadores das vítimas, gravando informações importantes para a realização da fraude bancária.
Segundo o FBI, a quadrilha conseguiu desviar cerca de US$ 3 milhões de dólares de contas americanas e mais US$ 9 milhões de contas estrangeiras. Os suspeitos detidos podem pegar de 30 a 50 anos de prisão sob a acusão de fraude bancária, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

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