Anchieta concorre à reeleição, e PF apurava denúncia de crime eleitoral.
Governo diz que abordagem foi 'normal' e critica 'indústria de boatos'.
Sequência de fotos mostra abordagem de agentes federais e discussão com seguranças do governador de RR Anchieta Jr. (PSDB), de camisa branca na foto da direita (Foto: Charles Bispo/Folha de Boa Vista/AE)
A Polícia Federal abordou nesta quinta-feira (21) o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), que concorre à reeleição, em apuração de denúncia de crime eleitoral.
A abordagem, segundo a PF em Roraima, foi motivada por denúncia de que dois veículos do Executivo estadual estariam transportando dinheiro para compra de votos. Os carros, que não são os veículos oficiais do governador, levavam Anchieta Júnior e seguranças.
Houve momentos iniciais de tensão na abordagem, já que agentes federais e seguranças do governador empunhavam armas. A ação se deu na entrada do Palácio Senador Hélio Campos, sede do Executivo estadual, em Boa Vista.
A PF em Roraima informou que desconhecia a presença do governador em um dos carros. Disse ainda que nada foi encontrado nos veículos e que Anchieta Jùnior foi "solícito" e recebeu "tratamento de autoridade".
O tucano disputa o segundo turno da eleição com Neudo Campos (PP), candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff. No primeiro turno, o governador ficou em segundo lugar, com 45,03% dos votos válidos, contra 47,61% de Campos.
Governo diz que procedimento foi "normal" e aponta "indústria de boatos"
O secretário-adjunto de Comunicação de Roraima, Gustavo Abreu, disse que a abordagem foi "normal". Afirmou que o governador desceu do carro e foi revistado, mesmo tendo a prerrogativa de, como governador, não se submeter ao procedimento. Atribuiu ainda ao período eleitoral a criação de uma "indústria de boatos" a respeito do episódio.
O secretário-adjunto de Comunicação de Roraima, Gustavo Abreu, disse que a abordagem foi "normal". Afirmou que o governador desceu do carro e foi revistado, mesmo tendo a prerrogativa de, como governador, não se submeter ao procedimento. Atribuiu ainda ao período eleitoral a criação de uma "indústria de boatos" a respeito do episódio.
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